Beatriz Echenique e sua historia com o veganismo
Tive a oportunidade de conectar com Beatriz, um blogueira, youtuber e uma nova vegana! Ela foi o super demais em compartilhar sua história e experiências com a gente aqui no blog. Recomendo que conecte-se com ela nas redes sociais também! Abaixo vai encontrar o link para o seu canal no youtube, pagina no Facebook e perfil do Instagram.
Meu nome e Beatriz Echenique, tenho 20 anos, nasci e fui criada no Brasil e hoje moro na Suécia. Hoje estou aqui, no Pequena Vegetariana, para compartilhar minha historia com o veganismo.
Tudo comecou há, mais ou menos, 4 meses atras, inicio de 2016 quando eu decidi assistir um documentário super famoso chamado Cowspiracy. Quando terminei de assistir, comecei a pesquisar mais sobre vegetarianismo (pois veganismo me parecia muito radical, eu não sabia NADA sobre o assunto) e encontrei alguns canais no youtube e, também, assisti outro documentário chamado Forks Over Knives. A partir dai, decidi me tornar ovo-lacto vegetariana – ou seja, cortei todos os tipos de carne, exceto leite, ovos, queijo, etc.
Desde então, o assunto se tornou parte da minha vida. Eu havia encontrado muitos youtubersvegetarianos E veganos – ou apenas plant based – (Cartia Mallan, Stella Rae, Mika Francis, Onision, Vegetarirango, etc.) e comecei a estudar muito sobre o assunto. Apesar de achar que o veganismo era algo extremo, pois eu era totalmente ignorante sobre o assunto, esses youtubers me mostraram que o veganismo não e esse bicho de sete cabeças que todo mundo nos faz acreditar ser.
Apos alguns dias, encontrei – novamente, pois eu ja a “conhecia” desde 2012 ou 2013, pois ela bomba no youtube por ter muitos haters (e eu era um deles, pois eu era o tipo de pessoa que repetia o que os outros falavam, não tinha minha própria opinião) – a Freelee the Banana Girl. Para quem a conhece, sabe que ela e um pouco dura em suas palavras, mas ela diz a verdade, ela da acara a tapa e eu amo pessoas assim. Há anos atras, quando conheci o canal dela pela primeira vez, eu nem ouvia o que ela tinha pra falar, apenas lia os top comments que, em sua maioria, são comentários de ódio e concordava com eles apesar de nem ter ouvido o outro lado. Como amadureci extremamente de uns anos pra cá, depois que me formei no colégio e minha vida tomou outros rumos, eu resolvi ignorar todos aqueles comentários e realmente OUVIR o que a Freelee tinha pradizer. Hoje sou o tipo de pessoa que faz o que acha certo, independentemente se os outros acham que e besteira. E o fiz. Escutei o que ela tinha pra falar e tudo o que eu ouvi foram fatos e verdades. Obviamente não concordo 100% com ela, assim como com qualquer outra pessoa. Somos diferentes, pensamos diferente, mas me identifiquei muito com a maneira dela se posicionar sem medo diante de pessoas que tem uma mente super fechada e que não querem abrir os olhos para a cruel realidade do nosso mundo.
Apos assistir alguns vídeos da Freelee, resolvi assistir o documentário Earthlings – o que ela mais usa como exemplo no canal dela. Comecei a assistir os primeiros 15 minutos e já estava chorando demais. Resolvi pausar e esperar minha mãe chegar do trabalho, pois não queria assistir algo tão forte sozinha. Quando ela chegou, nos assistimos e assim que o documentário terminou, eu disse: “mãe, a partir de agora eu sou vegana”. E, depois de 2 semanas vegetariana, me tornei vegana assim, de uma só vez.
A partir de então eu pesquiso todos os dias sobre produtos não testados em animais, marcas veganas, junk food que posso consumir ou não, etc. No começo e um pouco difícil ter certeza de que você não esta consumindo produtos cruéis, pois infelizmente a maioria dos produtos que sempre usamos testam em animais ou contem algum ingrediente derivado deles. Mas e algo gradual, com o tempo você vai se adaptando e obtendo conhecimento. Apos 4 meses eu posso dizer que já estou 100% adaptada a alimentação, não tive problema algum. Não tomo vitaminas, como bastante e como de tudo. Sobre os produtos testados em animais, boa parte eu já substitui. Como mudei do país recentemente, tenho que começar minhas pesquisar do zero para poder me adaptar novamente, mas daqui uns meses terei conseguido substituir tudo – ou quase tudo.
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